O que ele fazia mesmo era olhar o tempo passar pela janela. A tarde caindo, a criança caindo, a folha caindo... Àlgumas horas, não suportava mais a idéia de estar sozinho e confortável em sua sala de bisbilhotagens. Queria viver, nem que fosse para outro que não ele. Queria ser o observado.
Um dia, saiu de tarde sem direção. Encontrou um cantar de passarinhos no meio da rotina. Olhou pra cima e viu um céu azul. Olhou aquela menina olhando pra ele no quarteirão; e, nesse momento, não sentiu aquele “não” na alma e nem pensou. Abriu um sorriso na rua enquanto seguia o caminho de volta pra casa.
2 comentários:
ai que lindooo
:****
que comentário gay...
escreve mais ai caralho!
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