De onde nasce a sobrevida de quem pensa que morreu?
Seria da vida que inda resta?
Seria do mal que já doeu?
Onde mora essa esperança que um belo dia se escondeu?
Nesse infinito mar de guerras?
Ou nesse sol que emudeceu?
Há quem creia, há quem conteste
E há outros, como eu,
Que não sabem nem o que vestem
Quanto mais do oculto, o breu
Há quem ore, há quem reze
Há quem peça e há, como eu,
Quem agradeça em solitária prece
Pelas fraquezas que Deus nos deu
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