Menina bonita, dona dos meus olhos,
De minhas bochechas, meus lábios, meu ócio.
Minha preguiça é culpa tua. É minha
Essa maldita mania de pensar em ti
Durante a luz do dia, durante a lua. Durante o fim
Da tarde ao novo pôr do sol.
É culpa tua, só tua. Só
Como me sinto quando não te vejo.
Quando eu, dona do meu nariz, não sinto o teu cheiro
Dona do meu ar, de todo o mar, dona da terra,
Dona de tudo. É quando, enfim, percebo
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